É fato, a formula única para um bom filme americano é:
1) Um diretor que não seja americano;
2) bem…
3) é…
4) só…
5) isso.
Ainda estou tentando me livrar da euforia que senti que terminei de ver Buried (2010), Enterrado Vivo no Brasil, com Ryan Reinolds. Admito que a premissa americano seqüestrado no Iraque me deixou com os dois pés atrás, mas quando li que o filme se encaixava na lista acima resolvi dar uma chance…e que bom que fiz isso. Buried é uma das melhores coisas que vi ultimamente sem sombra de dúvida. Imaginar um filme que não possui absolutamente outro cenário que não seja um caixão com um infeliz dentro dele é quase um convite para acreditar que será uma experiência cansativa e maçante, mas não é. Paul (Reynolds) é o único que aparece durante todo o transcorrer da história e qualquer outro personagem se apresenta apenas por voz durante as incontáveis e desesperadoras ligações que ele faz enquanto tenta salvar a própria pele. Junte isto a um final que teima e em não ser o que parece e você terá Buried. Recomendadíssimo…
Sinopse
Um motorista de caminhão, Paul Conroy (Ryan Reynolds), acorda Enterrado Vivo e um velho caixão de madeira. Sem saber quem pode tê-lo posto ali e por que, só dispõe de um celular e um isqueiro para tentar escapar de seu angustiante pesadelo. O fraco sinal, a bateria e a escassez de oxigênio são seus piores obstáculos em uma corrida de vida e morte contra o tempo: Paul só dispõe de 90 minutos para conseguir que alguém o resgate.
Elenco
Ryan Reynolds, Robert Paterson, José Luis García Pérez, Stephen Tobolowsky, Samantha Mathis, Warner Loughlin, Ivana Miño, Erik Palladino
Roteiro
Chris Sparling
Produção Executiva
Rodrigo Cortés, Alejandro Miranda
Produção
Adrián Guerra, Peter Safran
Direção
Rodrigo Cortés
Trailer
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